terça-feira, 16 de setembro de 2008

( Tatianne Rodrigues)


Lembro-me como tudo começou
Inusitado, estranho ao tempo mesmo
Sem esperar nada de ninguém
Envolvimento terno, que entenebrece o meu ser
E sempre me sinto perdida
Em incertezas que surgem com o vento
São os meus olhos de ausência tua
Intensa ausência
Porque ao te procurar não te acho no espaço meu
Parece-me que foges
Não há consciência em mim do que seja
Efêmero, incerto?
Sinto falta…
E tudo parece ser vida
Até a falta
Mas, inquietação teima em perguntar
O que sou eu em tua vida
E essa resposta em meu ser não se revela.
Sei apenas do desejo do querer que nasce,
Que brota como a fé dos desesperados.
E diria eu ainda como Vinícios:
E eu sinto que em meu gesto existe o teu gesto,
E em minha voz, a tua voz.

Nenhum comentário: