Teu corpo de madeira talho
À navalhadas de embocadura
Despindo tuas gravuras
Com os dedos da xilografia
Teus cedros são pernas arredias
À visão buril de minhas goivas
Talhar-te quero entre outras coisas
Gravar-te em minhas poesias
Banhar-te no verniz da alquimia
Que aos violeiros brota de repente
Xilocravar-te com meus dentes
Onde a madeira chora e se arrepia.
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