sexta-feira, 19 de setembro de 2008

PROIBIDA...




Azul proibido, brilho
De magnitude plena
A invadir minha casa
Sem permissão.

De posse da alma,
Senta-se na cama,
Arranca a roupa
E diz que me ama.

Faço-me frágil,
Finjo desmaio,
Que nada sinto,
Homem objeto.

Eufórica pelo domínio,
Usa-me até o ápice,
E eu para não estragar
O momento
Sufoco o grito
No travesseiro.

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