quarta-feira, 24 de setembro de 2008

palhaço triste...


Um homem, um público ao redor, risos soltos ao vento, alegria e descontração. Eis o palhaço, eis o artista do riso a fabricar gargalhada. Eis um mortal fingindo-se de eterno riso. Eis um sofredor como outro qualquer, solapando o choro, não o seu; pois na alma, às vezes chora, às vezes canta com tristeza, às vezes dói profundamente o seu coração. Ainda assim ele está lá, seu trabalho é este: fazer rir em todos os momentos, mesmo que em detrimento de seus próprios sentimentos. É lá, no circo, no palco da alegria, que o choro, a dor, os sentimentos diversos de um homem só se transfiguram em satisfação e contentamento de uma grande multidão. Eis ai o palhaço... Eis ai o artista... Eis ai o choro que sorri... A lagrima que dança... A dor que alivia... Eis o palhaço!

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