sexta-feira, 19 de setembro de 2008

FOME...





Rufam os tambores,
Baixem o manto negro.
Da África o apelo, povo
Oprimido, sofrido.
Estomago vazio.

O brilho no olhar ficou
Perdido, distante.
Semblante da dor,
Miséria, doença.

Crianças adultas,
Sem alegria
Brincam de viver.
Duelo que travam
Para sobreviver.

Mais forte rompe
O atabaque, dia-a-dia
De agonia.

Sem o pão a barriga
Aumenta,
O corpo encolhe
E a cabeça...Baixa...

Não crescem as
Esperanças,
Sorrisos amargos,
Sem sal,
Sem açúcar.
Amanhã é dúvida!

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