sexta-feira, 19 de setembro de 2008

CONDENAÇÃO...



Vejo a cruz no teu sepulcro,
Uma lápide fria cobrindo o
Corpo que um dia foi meu.
Tão bela, uma escultura
Feminina.
Beijos cálidos, mãos que
Eram afagos e um perfume
Que me deixava inebriado.
A dor da tua ausência,
Abriram chagas no coração.
Lembrar daqueles olhos negros
Fitando os meus, levando-me
As alturas... era homem, era
Pássaro... Que castigo!
Hoje só tem abismo.
Esta separação fez-me um
Condenado, a solidão é a
Minha prisão.
Vou vagar pela eternidade,
Com o peso das correntes,
Carregando o punhal que
Usei para matar a minha
Amada!

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