terça-feira, 16 de setembro de 2008

(Adriana Amorim)


A chuva trás

consigo uma reflexão

do que somos,

do que temos…

E daquilo que realmente queremos…

Estar só enquanto a chuva cai

pode ser deprimente…

se não houver ao menos alguém em mente

que possa aquecer sua alma.

A chuva, qualquer que seja ela, nos dá frio.

E não é aquele que um casaco possa resolver…

Ao nos molharmos repentinamente

muitas vezes enxarcamos nossas almas

para não ficarmos sozinhos…

São pensamentos saudosos

de alguém que já se foi…

São dores de amores também idos…

Chove.

Os homens fecham portas e janelas…

Matéria. Pura matéria!

O que realmente conta é o canal que se abre

quando nos deixamos molhar…

Um comentário:

CARLA FABIANE... disse...

Este poema foi declamado, sim porque escrito é muito pouco, com coração e alma…….Simplesmente demais!!!