segunda-feira, 4 de agosto de 2008

mulher ...

mulher!

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Mulher
há quanto tempo não te escrevo
para falar da vida.
Há quanto tempo não tento
fazer o papel da velha esfinge:
"Decifra-me ou devoro-te".
Há quantos e quantos tempos
não escrevia para te falar
do quanto a vida era bela,
ou de quantos eram meus sonhos,
ou do que pensava e temia,
como se o tempo fosse eterno.

Mas o tempo não é eterno.

O tempo, mulher, é forte;
transforma, seduz, passa forte;
o tempo, mulher, é sonho,
é vontade, beleza, certeza, prazer, é razão...
O tempo... ah, o tempo...

Mulher,
o prenúncio do tempo é o presságio de uma nova era.
Como será? Saberei eu?
Não tenho ideia nem do que irei viver amanhã -
como poderia saber nosso futuro?
Sei, no entanto,
que o presente é belo,
e que é nele que serão construídas as bases
do belo futuro que se desenha.

A sorte sorri para todos;
que ela seja sorrisos pra nós.

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