sábado, 9 de agosto de 2008

as vezes paro...
de pensar. de sorrir de acreditar.
tudo fica tão mórbido...
que nem mesmo, o azul me seduz.
nada é singelo ou puro...
nada avança.
nada faz bem...
o nó no peito,
ata o pior da minha essência.
me rouba a paz...
me faz sentir uma tal raiva, que até havia esquecido.
nessa hora quero só a solidão, como amiga.
somente ela me trará o bem...
só ela me faz desenhar , um grito.
me lança ao chão e me faz crescer...
me revira ao avesso,
me trazendo o apreço ao silêncio .
ao meu eu egoísta,
anti-social um tanto rude...
meu vidro sujo,
não me permite ver,
aquele horizonte de paz.
não sonho , não amo...
a luz é vermelha, cor do coração grudado em meu peito...
coração que não pedi a ninguém.
talvez um tornado me levasse...
para um lugar longe de gente burra,
que não sabe viver...
caos de ser...
nem mesmo sei quem sou.
se te vejo lendo isso...
posso apenas te dizer: obrigada.
e te pedir desculpas.
por me aturar...
nesse momento down...

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