quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Cristian Ribas


O Dragão que Roubou o Sol
No tempo que se perde, nas respostas que encontro, no desejo que abandono mas me acompanha em qualquer lugar, me torno farsa.
Sei que meu silêncio não engana, que meus olhos não disfarçam e minhas noites são mais longas.
Sou homem sem asas, com idéias inexatas, instintos primatas, correndo atrás do dragão que roubou o sol.
Cego da razão, perdi a percepção do que parece irreal.
Com meus olhos distantes, procuro no horizonte um pequeno facho de luz pra me fazer seguir adiante.
E, delirante, ainda acredito no amor. Pois, se os dias parecem loucos, minha insanidade é a verdade de que tudo é possível.

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