domingo, 2 de novembro de 2008

as crianças...


Ainda que eu perdesse todo esse meu dom De fazer de vocês pequeninos sorrirem Eu me lembraria De como os sorrisos em suas faces Eram sempre sinceros e em demasia grandes Em comparação aos seus delicados olhos Ainda que com a velhice eu além de perder Minha juventude também perdera minhas façanhas Eu me recordaria de todos que fiz e que me fizeram Eu estaria sempre a me ver em olhos fascinantemente Cheios de vidas e de sonhos e neles eu veria Refletidas as crianças Ainda que todos os neguem a infância Os brinquedos, ou as histórias na beira da cama Eu sei, você sabe... as crianças, elas são doces demais Elas inventariam um lugar oposto E fariam tudo de lá conforme seu gosto Pois ainda que lhe tirem tudo, Elas possuem a chamada IMAGINAÇÃO Ainda que lhe mostrem a dor Eles renegam e apresentam a felicidade. Ainda que lhe queiram mau Eles renegam e apresentam o carinho. Ainda que lhe batam com ódio Eles te acariciam com tanto amor Com tal amor que eu nem sei Se será mesmo isso correto... Ainda que me digam que esse mundo esta perdido Eu nego, eu abro um sorriso maior E lhe digo... Além desse horizonte distante Existe sim um lugar Eu aprendi com as crianças Que me ensinaram a cantar Me ensinaram a sorrir, a dançar Que apesar de tão pouco saberem Sabem do pouco que se precisa Pra viver..... É simples demais E por assim tão simples Você insiste em complicar Criando meias palavras E destruindo corações por inteiro... Veja bem, analise Não esqueça dos detalhes Será a ultima vez Não se esqueça foram Elas que me ensinaram....

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