sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Flávio Cardoso Reis


Minh’alma reclama.
Minh’alma reclama Da vida profana Que tenho vivido.
O que mais me aclama E o sentimento envolvido, Dissolvido em mares de prazeres E de por queres.
Se minh’alma transcende A vida terrena, Porque não deixa aproveitar As noites serenas...
Cheia de amores E calores, precedentes de odores Que alimenta os pudores Desse ser vivente.
Minh’alma reclama Por ainda não ter encontrado O bem maior a ser procurado, O que a deixa extasiado Que só é deparado Através de uma alma gêmea.

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