terça-feira, 21 de outubro de 2008

BARTON HABBAB


Separar amor Como não dizer que te amo, hoje, agora, e que me falta no meio da noite, que me falta no dia, que me falta faz tê-la somente minha. Tento existir sem sua presença, sem o mal de estar solitário todo dia, preso a fantasmas que atordoam a mente, saudade que não me deixa viver um segundo. Estou por um fio, sem força de esperar, sinto-me uma fraude, um pedaço inválido, na sua vida, um sem caminho próprio, meu corpo nu em guerra, sem escudo. Chama-me de amor, apenas grite meu nome, quero a certeza que ainda lembra, que nada se quebrou pela distancia, eu sei, devo esperar, sempre devo alguma coisa. Até quando as sombras, os tempos, as esperas, meu sem rumo deveria amadurecer um dia, ser mais forte e tomá-la nos braços, levá-la onde nada pode separar o amor do amor.

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