terça-feira, 5 de agosto de 2008

infinito universo...


Desejo reter em minha memória a sua lembrança. Cada sorriso que iluminava meu olhar.

Cada olhar que preenchia cada vazio de meu coração.
Cada toque que exasperava minha alma com a suavidade de uma brisa e as conseqüências devastadoras de um furacão.

Tocar suas mãos... era ter a segurança do mais corajoso exército, que também derrocava.
Derrotas que se tornavam vitórias no aconchego acolhedor de teu abraço, quando então voltava a ser criança aflita, até que o beijo comburente de tua boca, mais uma vez, resgatasse a mulher em mim.

Nenhum átomo de meu corpo ousava manter-se inerte a pirotecnia que fazia esplendor em meu ser, quando nossas luzes coalesciam e iluminavam, e dilatavam, e estremeciam, e contraiam e vibravam cada ínfimo espaço desse infinito universo. Em meu âmago guardo tua lembrança, que nunca hei de esquecer!

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