quarta-feira, 18 de junho de 2008

um pouco de brilho...

Todos somos seres de Luz. A intensidade de nosso brilho está diretamente relacionada com o nosso encontro com nós mesmos. Poderemos estar, nesta vida, só realizando tarefas que satisfazem aos que nos cercam e nos esquecendo do que nós estamos fazendo neste planeta: simplesmente evoluindo. Ora, como poderemos colher a nosso favor, se plantarmos para os outros? Como nos tornarmos seres com brilho próprio, se somos o que os outros querem que sejamos? Há certamente um caminho para termos o nosso próprio brilho. Primeiro precisamos diferenciar a nossa vida entre o Ser o Ter. Ter é efêmero, sem continuidade, é alegria de conquista, de momento. Sentido amorfo da vida. Ser é brilho. É relação duradoura, é conceito de alma e de valor. Para Ser é preciso abandonar tudo aquilo que não queremos mais para nós e passar a viver cada momento com se ele fosse o último de nossa vida. Isso significa intensidade de propósitos. Nós passamos a maior parte de nossa vida indo atrás do Ter e nos esquecemos de que o que na realidade faz a diferença é o Ser. Isso traz felicidade. O Ter sempre é uma atitude corporal, enquanto que o Ser é uma “atitude” de alma. Durante muito tempo convivi com uma confusão em minha mente entre o que realmente é Ser e Ter. Passei anos correndo atrás do Ter, me esquecendo de Ser e achando que este era o verdadeiro caminho. Só encontrei ilusão. Buscar bens materiais é o maior equivoco que uma pessoa pode praticar quando isso significa esquecer de Ser. Não, não fique indignado achando que sou uma grande sonhadora... É perfeitamente possível Ser antes de Ter. E o Ter vir a seguir... Quando por fim resolvemos inverter estes valores, a felicidade e o brilho de nossa vida acabam aparecendo. O Universo sempre conspira a nosso favor. Quando realmente determinamos para nossa mente que o mais importante é o que realmente somos do que tudo que efetivamente temos, a vida passa a ter sentido e nosso olhar começa a brilhar. Aqui se dá o início da nossa descoberta interior e principiamos o verdadeiro caminho, o sentido de uma encarnação. Descobri, depois de muita busca interior, que o Ter faz sua parte, aparecendo ao se ajudar os outros sem que sejamos solicitados. Ninguém tem o direito de interferir no Livre Arbítrio dos outros. Cada um vai passar as experiências que precisa viver. Esta atitude, de ajudar sem que sejamos solicitados, faz com que apaguemos o brilho de nossa vida. Estamos atuando onde não somos chamados. Assim é a vida, assim está escrito pela Lei do Universo. Tudo é causa e efeito. Nosso brilho também, ele é conseqüência de nosso interior.

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